Enquanto no Brasil, ainda existe muita dificuldade para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10) que prevê entre outros aspectos, a extinção de lixões[1], na Suécia a vontade política das empresas e a participação da sociedade foram exemplos de destaque na gestão e no direcionamento mais adequado do lixo produzido.
Fonte: sweden.se
O programa de gestão dos resíduos na Suécia tem como meta a redução do consumo, o reuso e as alternativas de reciclagem e no caso do lixo orgânico, este é comumente levado para compostagem.
O sucesso do modelo de trabalho que hoje se torna notório, deve-se a um esforço que teve início desde a década de 70, com a criação de leis específicas e a conscientização ambiental.
Uma outra prática, que ainda é objeto de discussão devido aos seu impacto no meio ambiente, é que a Suécia também utiliza a incineração, através das usinas WTE – Waste To Energy (de lixo a energia, em português), que utilizam a queima em um ambiente controlado para produzir energia através do vapor.
Para mover as 32 usinas WTE do país, a Suécia chega a comprar resíduos de países vizinhos. Estas usinas suprem parte da necessidade do sistema de aquecimento de lares e comércios.
Fonte: nytimes.com
E aí, que tal colocarmos este bom exemplo como meta a ser atingida pelo nosso País?!
Fontes:
- https://sweden.se/nature/the-swedish-recycling-revolution/
- http://www.hypeness.com.br/2015/06/como-a-suecia-consegue-reciclar-99-do-lixo-que-produz/
[1] A Política de Resíduos Sólidos determinava a extinção dos lixões até agosto de 2014, contudo uma emenda aprovada pelo Senado, que está em tramitação, restabelece prazos entre 2018 e 2021 (PL 2.289/2015).